Mais um frigorífico do Amazonas, o sétimo, assinou um acordo em que se comprometeu a adotar práticas de pecuária sustentável. O TAC - Termo de Ajustamento de Conduta - foi assinado este mês entre o frigorífico amazonense Frigotefé, distante 500 quilômetros da capital Manaus, e o Ministério Público Federal.
A empresa se comprometeu a não comercializar ou receber gado bovino proveniente de áreas embargadas, onde tenha ocorrência de desmatamento, ou que esteja localizada em terras indígenas, unidades de conservação e áreas de comunidades tradicionais.
A compra de produtores que estejam na lista de trabalho escravo, tenham sido condenados por violência agrária, ou grilagem de terra, também é vedada.
O procurador da República Rafael Rocha destaca outra exigência que o frigorífico deve cobrar dos produtores: a inscrição no CAR, o Cadastro Ambiental Rural.
Segundo o procurador, a medida vai incentivar os produtores a buscarem regularização para assim, fazer a comercialização dos produtos.
A iniciativa faz parte do programa Carne Legal, do MPF, para a regularização da cadeia produtiva da carne nos Estados da Amazônia Legal.
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