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MPF no Pará recomenda que escolas garantam liberdade de ensino

Medida visa evitar assédio moral ou ameaças a professores

Repórter Nacional - Amazônia

No AR em 19/11/2018 - 10:19

Os procuradores também querem promover a adoção de medidas proativas que garantam o pluralismo de ideias e de concepções ideológicas. Eles seguem o exemplo de outros procuradores do país, que tomaram a iniciativa depois de ataques e ameaças a educadores.

As instituições de ensino das cidades do oeste do Pará terão 30 dias para responder o Ministério Público sobre as medidas adotadas. Na recomendação enviada às escolas, os procuradores criticam as ameaças a profissionais de educação e dizem que isso interfere na formação dos estudantes brasileiros. Eles apontam a atuação de grupos que chegam a negar a existência de fatos históricos, como a ditadura militar, o nazismo e a escravidão.

O Ministério Público Federal afirma que atribuir um caráter supostamente ideológico à defesa dos direitos humanos acaba por criar um clima favorável e legitimador de violências físicas e morais contra negros, indígenas, mulheres e população LGBTi.

A omissão dos gestores das instituições de ensino na adoção das medidas protetivas e preventivas pode configurar improbidade administrativa.

 

Ouça o Repórter Nacional - Amazônia desta segunda-feira (19):

Criado em 19/11/2018 - 10:30

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