O Ministério Público Federal em Roraima informou, nesta terça-feira (12), que pediu à Justiça Federal o restabelecimento da prisão preventiva da deputada estadual Yonny Pedroso da Silva, do Solidariedade. Ela é acusada de integrar uma organização criminosa que desviou cerca de R$ 50 milhões do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Os recursos eram destinados ao serviço de transporte escolar. Yonny foi presa no dia 14 de dezembro do ano passado, durante a Operação Zaragata, da Polícia Federal, de combate ao esquema.
Segundo o Ministério Público, poucos dias depois, a deputada conseguiu converter a prisão preventiva em prisão domiciliar, com tornozeleira eletrônica. Já em 14 de janeiro deste ano, a prisão domiciliar foi substituída por recolhimento domiciliar no período noturno, ainda com a manutenção do equipamento.
Mas o Ministério Público argumenta que a deputada por diversas vezes violou as medidas cautelares impostas pela Justiça sobre a obrigatoriedade do uso da tornozeleira.
O órgão informou que a Justiça Federal deu prazo para a defesa de Yonny Pedroso se manifestar, para então decidir sobre a decretação de prisão preventiva.
A reportagem não conseguiu contato com a parlamentar.
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