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RO: Crianças com lábios leporinos contam com atendimento especial

Tratamento envolve terapias multidisciplinares, além de aparelhos ortodônticos e as cirurgias necessárias

Repórter Nacional - Amazônia

No AR em 07/08/2019 - 12:30

Quando o Miguel Arthur nasceu, há pouco mais de seis meses, a mãe dele foi surpreendida. Ela descobriu, na hora do parto, que ele tinha lábios leporinos bilaterais – uma condição em que a criança nasce com uma fissura na boca.  

Por causa da falta de informação, ela não realizou a ecografia morfológica – exame que faz o diagnóstico desse tipo de malformação – e relata como se sentiu ao ver o filho pela primeira vez.

Miguel é parte de uma estatística feita pelo Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo: a cada 650 crianças nascidas, uma terá fissura labiopalatal.

E foi de olho nesses dados e observando a demanda do estado que Rondônia instalou há cerca de quatro meses o Núcleo de Fissurados. Vinculado à Secretaria Estadual de Saúde, ele faz o atendimento e acompanhamento, desde o nascimento, de crianças que apresentam essa condição.

O tratamento envolve terapias multidisciplinares, além de aparelhos ortodônticos e as cirurgias necessárias. A Coordenadora do Núcleo de Fissurados de Rondônia, Maria José Michelette, fala um pouco do tratamento oferecido pelo Núcleo:

O tratamento precisa ser feito no tempo correto, já que a demora pode causar danos irreversíveis à fala e, dependendo da gravidade do caso, será necessária uma série de intervenções.

O Núcleo de Fissurados de Rondônia atende a comunidade do estado, mas também recebe casos do sul do Amazonas, parte do Acre e de Mato Grosso. Atualmente, 104 pacientes estão cadastrados e 17 já passaram por cirurgia, totalmente realizada pelo Núcleo de Fissuras.

Ouça no Repórter Nacional - Amazônia:


 

Criado em 07/08/2019 - 14:14

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