Nesta quarta-feira (25), cerca de 30 alunos do curso de engenharia florestal da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) percorrerão o local atingido pelo incêndio da última semana na Área de Proteção Ambiental Alter do Chão, em Santarém.
A professora do Instituto de Biodiversidade e Florestas da Ufopa Daniela Pauletto explica que este primeiro estudo será focado nos impactos da queimada na vegetação.
O incêndio teve início no dia 14 de setembro e só foi controlado três dias depois. Uma área equivalente a mais de 1000 campos de futebol foi atingida. A Polícia Civil investiga se o incêndio foi criminoso.
Para a professora Daniela Pauletto, entre as medidas que devem ser adotadas para evitar queimadas de grande proporção está o uso do fogo de forma planejada.
As florestas não-alagadas foram as vegetações mais atingidas pelos incêndios recentes em Santarém.
Um estudo feito pela Ufopa a pedido do Ministério Público Federal traz dados sobre a biodiversidade do cerrado amazônico presente em Alter do Chão.
Os pesquisadores encontraram quase 500 espécies de árvores que abrigam 300 espécies de aves.
O estudo também catalogou 93 espécies de répteis, 38 espécies de mamíferos médio e de grande porte e um número ainda não documentado de mamíferos de pequeno porte.
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