Os trabalhos começaram há cerca de 5 anos, quando as primeiras ilhas foram descobertas dentro da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã, por indicação de um ribeirinho.
O arqueólogo do Instituto Mamirauá, Márcio Amaral, explica o que são essas ilhas datadas de períodos pré coloniais.
Nas ilhas também foram encontradas cerâmicas do estilo corrugado, caracterizado esteticamente pelas ‘rugas’, camadas que são modeladas nos vasos e peças. O estilo cerâmico datado do século 15 e 16 é comum a grupos tupis.
De acordo com o pesquisador, as ilhas podem ter sido construídas por indígenas omáguas, ascendentes dos atuais kambebas, grupo indígena com aproximadamente 1.500 indivíduos.
Os pesquisadores ainda devem voltar ao conjunto de ilhas para continuar as pesquisas, mapeando e ampliando o levantamento das ilhas artificiais.
Os campos de pesquisa contam com apoio do ICMBio, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.
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