A descoberta foi publicada recentemente em forma de artigo na revista Primate Conservation, um dos principais periódicos de pesquisas sobre conservação de primatas do mundo.
O texto é de autoria de Almério Câmara Gusmão, pesquisador da Universidade do Estado de Mato Grosso. Além dele, o estudo contou com a contribuição de 15 pesquisadores de 9 instituições nacionais e estrangeiras.
O cientista explica que o macaco é da espécie Plecturocebus. As primeiras populações da espécie foram encontradas em 2011 nos municípios rondonienses de Pimenta Bueno e Vilhena.
Ele conta que o que mais chamou a atenção dos pesquisadores foram as cores do animal, que são muito diferentes da pelagem branca típica do Plecturocebus ja conhecidos. Durante o processo de investigação, foram mais de 50 variáveis investigadas.
Gusmão ainda explica que o macaco zogue-zogue corre risco de extinção porque a espécie vive em áreas com altos índices de desmatamento.
Agora, os pesquisadores esperam que a espécie Plecturocebus Parecis seja incluída na lista de animais quase ameaçados de extinção da União Internacional para a Conservação da Natureza.
A organização reúne dados com graus de ameaça das espécies no mundo e elabora planos para manter a conservação dos bichos.
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