O ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, avaliou que quando a Corte decidir se pode ou não impor medidas alternativas à prisão de parlamentares, resolverá um problema de interpretação do texto constitucional. Nesta quarta-feira (11), o Supremo vai julgar uma ação direta de inconstitucionalidade sobre a aplicação das chamadas medidas cautelares a deputados e senadores.
No fim de setembro, a Primeira Turma do Supremo afastou do cargo o senador Aécio Neves (PSDB). Aécio foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República por ter recebido R$ 2 milhões em propina do empresário Joesley Batista, do grupo J&F, para favorecer a empresa em decisões políticas. Após um evento em São Paulo, Gilmar Mendes voltou a criticar as decisões dos colegas de tribunal.
O evento sobre Reforma Política ocorreu no prédio IDP, Instituto de Direito Público, escola que pertence a Gilmar Mendes. Dez manifestantes que defendiam a operação Lava Jato esperaram o ministro do Supremo chegar e atiraram tomates no carro dele. Para Gilmar Mendes, o protesto ocorreu dentro da normalidade.
O ministro Gilmar Mendes não foi atingido pelos tomates que, segundo os organizadores do ato, estavam podres e teriam sido doados por comerciantes.
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