A megaoperação Luz na Infância, deflagrada nesta sexta-feira (20) em todo o Brasil, prendeu 108 pessoas. Os suspeitos foram presos em flagrante, acusados de armazenar e disseminar conteúdo de pornografia infantil e pedofilia na internet e, em alguns casos, foram responsabilizados pela produção do material.
A ação, feita em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, foi realizada em 24 estados e no Distrito Federal, com a participação de 1100 policiais para cumprimento de 178 mandados de busca e apreensão, dos quais mais de 120 já foram cumpridos. Os estados que ficaram de fora da operação foram Amapá e Piauí, cujo trabalho de investigação não foi concluído a tempo da deflagração da ação.
O ministro da Justiça, Torquato Jardim, destacou que a cooperação internacional e o avanço tecnológico viabilizaram a operação. Ele enfatizou que um dos maiores desafios da segurança nacional é o combate a crimes transnacionais, como o tráfico de drogas, armas e de pessoas e os crimes cibernéticos. O ministro explicou que a cooperação dos países estrangeiros se deu pela "troca de softwares e informações ".
Ainda de acordo com o ministro da Justiça, os criminosos presos utilizavam uma área oculta da internet para trocar imagens de pornografia infantil. Mais de 150 mil arquivos com conteúdo pornográfico de menores de idade foram encontrados pelas investigações.
A operação é considerada uma das maiores do mundo no combate à pedofilia e é resultado de um trabalho de investigação que durou seis meses.
Confira outros destaques do Repórter Nacional desta sexta-feira (20):
- Ataque mata adolescentes em escola de Goiânia
- Raquel Dodge afirma que Geddel atuou como "líder de organização criminosa"