O presidente Michel Temer sancionou a lei que torna crime hediondo a posse e o porte de armas de uso exclusivo das Forças Armadas, como fuzis e metralhadoras. A lei será publicada nesta sexta-feira, 27, no Diário Oficial da União. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (26), durante assinatura de contrato de financiamento da Caixa Econômica Federal com o município do Rio de Janeiro. O prefeito Marcelo Crivella, autor do Projeto de Lei na época que era senador, pediu no evento que Temer sancionasse a lei.
O assunto está ligado à crise de segurança do Rio de Janeiro, que tem as Forças Armadas atuando em operações nas favelas da capital. O presidente Temer falou em seu discurso que segurança pública é uma das prioridades do governo federal, lamentou a morte do comandante do Terceiro Batalhão da PM do Rio de Janeiro assassinado nesta quinta-feira, e deu sua opinião sobre o tratamento que deve ser dado a criminosos.
O evento ocorre um dia depois da vitória de Temer na Câmara, onde 251 deputados votaram por não autorizar o Supremo Tribunal Federal a investigar o presidente da República e os ministros Moreira Franco e Eliseu Padilha. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, também esteve no local. O evento foi fechado para a imprensa, transmitido apenas pelo Facebook. Michel Temer afirmou esperar que a crise política se encerre com a votação de ontem e enumerou o que considera conquistas de seu governo.
No evento desta quinta-feira, foi assinado contrato para que Caixa Econômica Federal empreste R$ 652 milhões, para que a prefeitura do Rio de Janeiro invista em infraestrutura. Quase 200 milhões de reais vão ser destinados a obras na região portuária do Rio, como para a demolição do viaduto da Perimetral e a construção do reservatório de água do Morro do Pinto.
Confira outros destaques do Repórter Nacional (18h) desta quinta-feira (26):
- Empresas aéreas terão que comprovar queda nos preços das passagens ao Procon de SP
- Comandante de unidade da PM no Rio morre vítima de atentado