Convocado para depor na CPI Mista da JBS, o empresário Joesley Batista, dono do grupo J&F, se negou a responder as perguntas dos deputados e senadores. Orientado pelos advogados, Joesley fez como o irmão, Wesley Batista, e usou o direito de permanecer em silêncio.
A postura do empresário já era esperada. Na última semana, a defesa informou à CPMI que Joesley iria permanecer em silêncio. Mas o silêncio de Joesley irritou alguns parlamentares, como o relator da CPMI, deputado Carlos Marun, do PMDB.
O presidente da CPMI, senador Ataídes Oliveira, do PSDB, alertou Joesley de que poderia pedir a rescisão do acordo de colaboração premiada, assim como fez com outros convocados, como Wesley Batista e o ex-executivo da J&F, Ricardo Saud.
Os irmãos Joesley e Wesley Batista foram presos em setembro na Operação Tendão de Aquiles. Eles são acusados de usar informação privilegiada para lucrar no mercado financeiro. Joesley também é suspeito de ter mentido e omitido informações no acordo de delação premiada firmado com a PGR. Atualmente, os irmãos Batista estão na custódia da Polícia Federal, em São Paulo.
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