O ex-governador do RJ, Anthony Garotinho, deve ser solto a qualquer momento. Ele foi liberado por meio de um habeas corpus concedido pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, que atendeu um pedido da defesa.
Garotinho foi preso no dia 22 de novembro junto com a esposa, Rosinha Garotinho, acusado da prática dos crimes de corrupção, participação e organização criminosa e falsidade da prestação das contas eleitorais. Ele e o presidente do PR e ex-ministro dos Transportes do governo de Dilma Roussef, Antônio Carlos Rodrigues, também liberado, são acusados de recebimento de caixa dois do grupo JBS.
Rosinha foi solta no dia 29 de novembro com medidas cautelares, como o uso de tornozeleira.
Garotinho foi levado primeiro para a cadeia pública em Benfica, na zona norte do RJ, onde também estão o ex-governador Sérgio Cabral e o presidente licenciado da Assembléia Legislativa, Jorge Picciani, desafetos políticos de Garotinho. Lá, ele alegou que foi agredido e que sofreu ameaça por parte de Picciani, mas nada foi comprovado e por isso cumpria pena no complexo penitenciário de Bangu, na zona oeste do Rio.
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