A Justiça Federal em Brasília negou o pedido para afastar do cargo o diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segóvia.
Na decisão, o juiz Ed Lyra Leal entendeu que as declarações dadas por Segóvia em uma entrevista sobre a investigação envolvendo o presidente Michel Temer e outras pessoas não foram suficientes para justificar o afastamento.
Além disso, o magistrado ressaltou que o caso sobre a entrevista está sendo conduzido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso. A ação popular pedindo o afastamento foi protocolada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede - AP).
Também nessa segunda-feira, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ao ministro Luís Roberto Barroso uma medida judicial para que Fernando Segóvia não interfira em processos que estão em curso.
Na petição enviada ao Supremo, Dodge afirmou que o diretor-geral não tem competência para conduzir investigações, e que se manifestar a respeito de apurações em curso contraria os princípios da Administração Pública.
Ouça o Repórter Nacional (7h) desta terça-feira (27):
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