As Forças Armadas não devem ocupar de forma permanente nenhuma comunidade do Rio de Janeiro. De acordo com o interventor federal, responsável pela segurança pública do estado, general Walter Braga Netto, as operações com a presença de militares continuarão sendo pontuais.
E os agentes vão continuar sendo responsáveis pelo cerco nas comunidades, enquanto as forças policiais vão ficar responsáveis pela captura de criminosos, a exemplo do que já vem sendo feito dentro do Plano Nacional de Segurança.
Em sua primeira entrevista coletiva de imprensa desde que a intervenção foi decretada, Braga Netto enfatizou que a medida tem um caráter gerencial e é uma janela de oportunidade para que as forças de segurança do estado se reestruturem e resolvam seus gargalos.
Ele apresentou também as duas pessoas que trabalharão com ele na coordenação das ações de intervenção, como o novo secretário de Segurança Pública e o chefe do gabinete da intervenção. As chefias das polícias Civil e Militar permanecem as mesmas até o momento.
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