A Polícia Federal de Curitiba pediu nesta terça-feira (24) a transferência do ex-presidente Lula para um estabelecimento prisional adequado para o cumprimento da pena.
Um dos argumentos, é que os gastos para manter Lula preso são muito altos. Outro é que a rotina da PF tem sido modificada.
Os agentes também alegam que as instalações que ele se encontra foram improvisadas e não são apropriadas para a longa permanência de pessoas alojadas.
A presidente do PT, Gleisi Hoffman, criticou o pedido.
Ainda nesta terça-feira, uma comissão externa da Câmara dos Deputados não foi autorizada a visitar o ex-presidente. Um dia antes, a justiça Federal de Curitiba já havia informado da negativa.
O deputado federal Paulo Pimenta, líder do PT, criticou a decisão da magistrada, afirmando que a decisão afeta a independência dos três poderes e ataca o Legislativo.
O presidente da casa Rodrigo Maia adotou um discurso mais ameno.
A juíza destacou que apenas parentes e advogados estão autorizados a visitar presos na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba e que a regra vale para todos os presos. Na decisão, a juíza federal Carolina Moura Lebos argumentou que no dia 17 de abril já foi feita uma vistoria no local pela Comissão de Direitos Humanos com a participação legislativa do Senado Federal.
Ouçao Repórter Nacional (7h) desta quarta-feira (25):
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