Após reunião no Ministério Público do Trabalho, em Manaus, representantes das empresas de transporte público, da prefeitura e dos rodoviários chegaram a um acordo.
O consenso foi estabelecido em torno da proposta de 5,5% de reajuste: 3,5% no dissídio deste ano, e 2% no dissídio do ano que vem. Também ficou acordado que, entre os meses de maio de 2018 e abril de 2019, as empresas poderão contratar horistas no limite de 10% do total de oito mil trabalhadores.
Os rodoviários estavam em greve desde a última terça-feira (29) e reivindicavam 6,5% de reajuste. Em alguns dias de paralisação, nenhum ônibus saiu das garagens. Nesta segunda-feira, 47% da frota de coletivos estava nas ruas da capital amazonense. De acordo com a Polícia Militar, 60 ônibus foram depredados por usuários revoltados com a greve.
Fernando Borges, assessor jurídico do Sindicato das Empresas de Transporte, afirma que os prejuízos serão cobrados do Sindicato dos Rodoviários. “Vamos entrar com ações relativas ao prejuízo do período da greve, que chega a mais ou menos R$ 5 milhões, e também com relação aos ônibus que foram depredados hoje, alguns mais severamente, outros menos, mas foram 60 ônibus que saíram de circulação.”
O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, participou da mediação das negociações e chegou a responsabilizar os sindicatos das empresas e dos trabalhadores pelos prejuízos à população. Ele espera que a partir desta terça-feira (5) a situação seja normalizada.
Ouça também no Repórter Nacional:
- Comitê de crise do Governo será mantido para monitorar fake news nas eleições
- Câmara pode votar hoje projeto que regulamenta transporte rodoviário de cargas
- Conselho da Petrobras elege Ivan Monteiro para presidir empresa
- Relatório revela que mortes no campo dobraram em quatro anos
- Congresso terá que instalar CPMI para fazer auditoria da dívida pública
- ANS suspende venda de 31 planos de saúde a partir de sexta-feira
