O governo lançou nesta segunda-feira o Conselho Nacional de Segurança Pública. A iniciativa é parte do Sistema Único de Segurança Pública - Susp, sancionado em junho.
O colegiado, que será consultivo, é formado por cerca de 40 pessoas, que passam por setores de segurança , ministérios e outras instituições. Esse conselho vai ter metas para combater a violência no país.
Durante a cerimônia realizada no Palácio da Justiça, o ministro da pasta, Raúl Junggman ressaltou que o sistema criado é de estado e não de governo.
De acordo com o ministro a meta do governo é reduzir em 3,5% ao ano o número de homicídios no país.
No discurso o presidente Michel Temer afirmou que não se combate violência apenas com armas.
Cada conselheiro terá um mandato de dois anos. São membros do Conselho, além do ministro da Justiça Raúl Jungmann, os titulares da Secretaria Executiva, da Secretaria Nacional de Segurança Pública o diretor da Polícia Federal Rogério Galloro, da Polícia Rodoviária Federal , Renato Dias e do Departamento Penitenciário Nacional, Tácio Muzzi e ainda representantes dos órgãos que fazem parte do Susp, como a OAB, e o Poder Judiciário.
As outras vagas serão divididas entre representantes de instituições como Ministério da Defesa, do Planejamento e Direitos Humanos; polícias civis e militares; corpos de bombeiros; secretarias de segurança pública agentes penitenciários; de trânsito e guardas municipais e Guarda Portuária. Além de representantes que serão eleitos de entidades de profissionais de segurança pública; e representantes com notórios conhecimentos na área de políticas de segurança pública e defesa social e com reputação ilibada.
Também Participaram da cerimônia hoje a procuradora da república, Raquel Dodge e o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Tóffoli