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PGR tem 15 dias para se pronunciar sobre arquivamento de inquérito sobre Temer

Investigação da PF apura se houve favorecimento ao MDB e se baseia em depoimento de delação premiada do ex-executivo da Odebrecht Claudio Melo Filho

Repórter Nacional

No AR em 13/09/2018 - 09:12

No inquérito são investigados o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco.

A investigação da Polícia Federal se baseia em  depoimento de delação premiada do ex-executivo da Odebrecht, Claudio Melo Filho. Segundo  o delator, houve um jantar no Palácio do Jaburu, em maio de 2014, quando foi solicitado pela cúpula do partido um repasse de 10 milhões  de reais para campanha do então PMDB, hoje MDB.

Em troca, segundo a Polícia Federal, houve um favorecimento  da empresa Odebrecht em contratos com o governo.

A procuradora-geral, Raquel Dodge, deve se pronunciar sobre a aceitação da denúncia, se ela deve ser arquivada ou aguardar o término do mandato do presidente Temer para enviar a investigação para a primeira instância da Justiça. Isto porque na época dos fatos, Temer era vice-presidente e, de acordo com a Constituição Federal, o presidente da república não pode ser responsabilizado por atos fora do mandato. 

Na última semana, após a conclusão do inquérito da PF, o Palácio do Planalto por meio de nota rebateu a conclusão do inquérito  afirmando que o pedido de apoio à campanha eleitoral do PMDB ocorreu  de forma legal e que os recursos doados ao partido foram declarados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

 

Ouça no Repórter Nacional:

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Criado em 13/09/2018 - 09:17

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