No inquérito são investigados o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco.
A investigação da Polícia Federal se baseia em depoimento de delação premiada do ex-executivo da Odebrecht, Claudio Melo Filho. Segundo o delator, houve um jantar no Palácio do Jaburu, em maio de 2014, quando foi solicitado pela cúpula do partido um repasse de 10 milhões de reais para campanha do então PMDB, hoje MDB.
Em troca, segundo a Polícia Federal, houve um favorecimento da empresa Odebrecht em contratos com o governo.
A procuradora-geral, Raquel Dodge, deve se pronunciar sobre a aceitação da denúncia, se ela deve ser arquivada ou aguardar o término do mandato do presidente Temer para enviar a investigação para a primeira instância da Justiça. Isto porque na época dos fatos, Temer era vice-presidente e, de acordo com a Constituição Federal, o presidente da república não pode ser responsabilizado por atos fora do mandato.
Na última semana, após a conclusão do inquérito da PF, o Palácio do Planalto por meio de nota rebateu a conclusão do inquérito afirmando que o pedido de apoio à campanha eleitoral do PMDB ocorreu de forma legal e que os recursos doados ao partido foram declarados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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