A candidata Vera Lúcia, do PSTU, foi a sétima presidenciável sabatinada pelas emissoras da EBC, nesta quarta-feira. Pernambucana de 51 anos, a socióloga já trabalhou como garçonete, datilógrafa, operária, e depois ingressou na carreira política pela militância sindical.
Um dos pontos abordados por Vera Lúcia foi o atentado sofrido por um candidato a presidente, na semana passada. Ela repudia a violência política.
A candidata é contrária às reformas da Previdência Social e Trabalhista, e propõe que o Brasil deixe de pagar a dívida pública, utilizando os recursos para a criação de empregos. Outra solução para o desemprego no país, segundo Vera Lúcia, é a redução da jornada de trabalho para 36 horas semanais.
Para aprovação das ideias de seu partido, caso vença as eleições, Vera Lúcia diz que os trabalhadores é que vão impor as decisões ao Congresso Nacional, que pode até ser fechado, caso não represente a sociedade.
Sobre Segurança Pública, a candidata do PSTU ressaltou que as principais vítimas da violência são os trabalhadores pobres e negros da periferia. Ela defende que a violência deve ser combatida com uma polícia desmilitarizada. E aponta ainda o apoio da comunidade na ressocialização de jovens infratores, acabando com o encarceramento em centros de internação. Outra solução, para a candidata, seria a legalização das drogas.
Em relação à violência no campo, Vera Lúcia, do PSTU, sustenta que é consequência dos latifúndios, e que uma reforma agrária, sem indenização, resolveria o problema. E defende a expropriação das grandes empresas do agronegócio, utilizando a tecnologia delas para resolver a fome da população carente.
A candidata disse ainda que pretende estatizar as maiores empresas privadas instaladas no país, para que atendam apenas aos interesses sociais.