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Polícia prende suspeitos pelos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Silva

Na Operação Lume, foram detidos o policial militar reformado Ronnie Lessa e Élcio Vieira de Queiroz, que também é ex-policial militar

Repórter Nacional

No AR em 12/03/2019 - 07:48

Dois suspeitos de serem os executores da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, foram presos na madrugada desta terça-feira (12). O policial militar reformado Ronnie Lessa e Élcio Vieira de Queiroz, que também é ex-policial militar, mas foi expulso da corporação, foram detidos em suas residências, na Operação Lume, deflagrada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro

Além dos mandados de prisão, os agentes também cumprem 32 mandados de busca e apreensão nos endereços dos presos e de outras pessoas suspeitas de envolvimento no crime.

Lessa e Elcio foram denunciados por dois homicídios qualificados - pelas mortes de Marielle e Anderson -, e também pela tentativa de homicídio de Fernanda Chaves, assessora da vereadora que estava no carro junto com Marielle e Anderson no momento do crime. 

De acordo com as investigações, Lessa foi o autor dos disparos e Élcio o condutor do veículo utilizado pelos criminosos para a execução. Ainda segundo as apurações, o crime foi meticulosamente planejado durante três meses.

Na denúncia, o Ministério Público afirma que Marielle foi sumariamente executada em razão de sua atuação política em prol das causas que defendia, e que o crime foi um golpe ao Estado Democrático de Direito.

Junto com os pedidos de prisão e de busca e apreensão, o Ministério Público solicitou à Justiça a suspensão do porte de arma de fogo e da remuneração recebida por Lessa da Polícia Militar. Também foi requisitada a indenização por danos morais aos familiares das vítimas e a fixação de pensão em favor do filho menor de Anderson até que a criança complete 24 anos de idade.

A operação que resultou nas prisões dos suspeitos de executarem Marielle e Anderson recebeu o nome de Lume em referência a uma praça no Centro do Rio de Janeiro, conhecida como Buraco do Lume, onde Marielle desenvolvia um projeto chamado Lume Feminista. No local, ela também costumava se reunir com outros defensores dos Direitos Humanos e integrantes do seu partido político, o Psol.

Outros destaques desta edição:

- Gol suspende voos com modelo de boeing que caiu matando 157 pessoas na Etiópia

- Governo intensifica negociações em torno da Reforma da Previdência

- Projeto de combate a sonegadores do INSS deve ser enviado ao Congresso nesta semana

- Chuva em São Paulo deixa 12 mortos e prejuízos ainda são contabilizados 

Ouça o Repórter Nacional (7h30) desta terça-feira (12):

 

Criado em 12/03/2019 - 07:57

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