O projeto, aprovado nessa quinta-feira, no Senado, considera que 35 milhões de brasileiros não têm acesso à água tratada e mais de 100 milhões de pessoas estão sem oferta de serviços de coleta de esgoto.
De autoria do senador Tasso Jereissati, do PSDB cearense, a matéria prevê que o setor não fique apenas restrito às empresas públicas dos estados, e abre as portas para o investimento de empresas privadas.
O senador Weverton Rocha, do PDT maranhense, destacou que a privatização de serviços pode excluir municípios que não sejam rentáveis para as empresas privadas.
O relator do texto, o senador Roberto Rocha, do PSDB do Maranhão, defendeu o projeto e argumentou que o setor público não pode expandir os investimentos em saneamento.
A proposta atribui à Agência Nacional de Águas a elaboração de normas para o setor de saneamento que estimulem a livre concorrência, a eficiência e a sustentabilidade econômica.
Em relação aos trâmites, parlamentares alegaram não ter tido tempo para avaliar todo o texto do projeto, colocado em votação com urgência. Esse foi o motivo de alguns senadores votarem contra a matéria.
Ouça o Repórter Nacional (7h30) desta sexta-feira (07):
Outros destaques desta edição:
- Bolsonaro elogia negociação do presidente argentino para fechar acordo entre o Mercosul e a União Europeia
- Governadores preparam carta que defende a inclusão de estados e municípios na reforma da previdência
- Supremo decide que somente subsidiárias de estatais podem ser vendidas sem aval do Congresso