O Ministério da Justiça informou em nota que disponibilizou vagas em prisões federais para transferência e isolamento dos criminosos apontados como líderes da rebelião no Centro de Recuperação Regional de Altamira, no Pará. A decisão foi anunciada após uma reunião de emergência em Brasília.
Para o secretário de atuação no sistema penitenciário da Defensoria Pública da União, Alexandre Kaiser Rauber, a transferência de presos e o uso da Força Nacional de Segurança Pública são medidas paliativas. O defensor lembra que os massacres em prisões não são casos isolados.
O motim ocorreu na manhã desta segunda-feira, de acordo com o balanço divulgado agora à tarde pelo Governo do Pará, ao menos 52 presos foram mortos, sendo 16 deles decapitados.
O ministro da Justiça, Sergio Moro, lamentou as mortes, determinou a intensificação das ações de inteligência e informou que a Força Nacional ficará de prontidão.
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