Até 2023, mais de 200 escolas públicas, em todo o país, serão geridas em parceria com militares das Forças Armadas. Essa é a meta prevista pelo Programa Nacional de das Escolas Cívico-Militares, que vai destinar R$ 1 milhão por ano para as unidades que aderirem.
O decreto que cria o programa foi assinado nesta quinta-feira (5), no Palácio do Planalto e foi elaborado em conjunto com Ministério da Educação e Ministério da Defesa. Para o presidente Jair Bolsonaro, presente na cerimônia, o modelo deveria ser obrigatório nas escolas, porque melhora a qualidade do ensino, devido à disciplina.
A prioridade é que o modelo seja implementado em escolas de regiões de vulnerabilidade social, já que, segundo o ministro da Educação, Abraham Weintraub, o objetivo é a melhoria do ambiente escolar e a redução dos índices de violência, repetência e abandono da escola.
Segundo o MEC, a adesão é voluntária e cada estado ou município vai ter um prazo para indicar quais escolas devem receber a implementação. Em 2020 já começa o projeto piloto, e para isso, apenas duas unidades de cada estado podem ser indicadas, entre os dias 6 e 27 de setembro deste ano.
O projeto vai ser em parceria com as Forças Armadas, já que militares devem fazer as atividades de disciplina e organização e serão contratados para as escolas, por um processo seletivo. Eles devem passar por treinamento, junto com os profissionais que já trabalham nas escolas.
Ouça o Repórter Nacional (7h) desta sexta-feira (06):
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