Desaparecidos passaram de 80 mil no ano passado

O Fórum Brasileiro de Segurança Pública lançou hoje o anuário com estatísticas sobre o tema. Um dos levantamentos aponta que, ao longo do ano passado, as autoridades de segurança registram mais de 82 mil desaparecimentos de pessoas.

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha orienta e apóia familiares de desaparecidos em todo o mundo. A coordenadora regional das Atividades de Proteção do Comitê, Marianne Pecassou, avalia que esse número pode não refletir a realidade

Uma lei sancionada este ano determina que a busca por desaparecidos deve ser feita pelas autoridades até o encerramento do caso, ou seja, até a localização dessas pessoas. A lei também reconhece a complexidade da situação dos familiares dessas pessoas e determina que o Poder Público ofereça apoio adequado.

O número de mortes violentas no país caiu 10,43% de 2017 para 2018, A taxa de homicídios para cada grupo de 100 mil habitantes chegou a 27,5 no país em 2018, enquanto em 2017 era de 30,8 – uma redução de 10,8%, segundo dados do décimo terceiro Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado nesta terça-feira. Isso equivale a um quantitativo de 14,3% a menos de mortes violentas intencionais no ano passado, em relação a 2017.

Mas o estado de Roraima mantém o maior índice de mortes, com 66,6% dos casos, seguido do Amapá, com 57,9%.

Ao todo, foram registradas 57.341 mortes envolvendo situações de homicídio doloso, quando não há intenção de matar, latrocínio e lesão corporal seguida de morte.

Também são destaques do Repórter Nacional Edição das 18h dessa terça-feira, 10:

- Operação Lava Jato prende no Rio de Janeiro, o filho do ex-ministro Edison lobão         

- Mais de 30 pessoas morrem pisoteadas em peregrinação xiita no Iraque

- PGR pede condenação do Estado brasileiro por violações contra indígenas na construção da Usina de Itaipu

- Seleção brasileira enfrenta hoje o Peru em amistoso nos Estados Unidos