Na sessão plenária de hoje (17), o Supremo Tribunal Federal começou a julgar três ações declaratórias de constitucionalidade sobre a prisão antes do fim da possibilidade de recursos.
Uma decisão da Corte em 2016 permitiu que a Justiça determine o cumprimento da pena após a confirmação da condenação em segunda instância, mesmo que o réu ainda aguarde uma decisão final, o chamado “trânsito em julgado”.
O Conselho Nacional de Justiça estima que, se o STF mudar o entendimento sobre a prisão em segunda instância, a decisão afete menos de cinco mil dos 730 mil presos no país.
As ações em julgamento foram movidas pelo PEN, Partido Ecológico Nacional, atual Patriota, que defende o cumprimento antecipado da pena, e pelos que são contra a prisão antes do trânsito em julgado: o Conselho Federal da OAB, a Ordem dos Advogados do Brasil e o PCdoB. Eles consideram que a medida viola o princípio constitucional da presunção de inocência.
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