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Projeto Tamar chega à marca de 40 milhões de tartarugas soltas no mar

Ele também se prepara para comemorar quatro décadas agora em 2020

Repórter Nacional

No AR em 16/12/2019 - 07:00

Foi em 1980 que um grupo de estudantes de oceanografia da Universidade Federal do Rio Grande, no Sul do País,  presenciou em ilhas e arquipélagos como Abrolhos, Fernando de Noronha e Atol das Rocas, pescadores abatendo tartarugas. A reação deles acabou de transformando no embrião que hoje é o Tamar. Quem conta um pouco dessa história é a oceanógrafa Neca Marcovaldi, coordenadora de pesquisa e conservação do Projeto e uma de suas fundadoras.

Foram dois anos iniciais de trabalho para mapeamento de quase oito mil quilômetros do litoral brasileiro. E, se no começo a tarefa quase impossível contou com quatro sonhadores, atualmente, com o apoio da Petrobras, o projeto gera 1800 oportunidades de emprego, sendo 700 diretos com carteira assinada, E consegue se manter com 70% de recursos próprios.

Ex-pescador, Antônio Mendes Vieira está no projeto Tamar há 33 anos. Ele vem de um tempo em que a desova era muito pequena na região, e as tartarugas eram usadas pela comunidade local para alimentação. Hoje, seu Antônio comemora o fato de, assim como ele, outros pescadores se dedicarem às atividades de preservação.

Na última sexta-feira, foram soltos diante de dezenas de turistas e moradores locais, 101 animais recém-nascidos na Praia do Forte, em Mata de São João, na Bahia, a cerca de 80 quilômetros de Salvador. No local, está a principal estrutura do Projeto Tamar no país.

São pequenas tartarugas que haviam nascido em algum ponto do litoral nordestino e não conseguiram deixar a ninhada rumo ao mar correndo risco de vida. Após serem coletadas para identificação da espécie, puderam finalmente se encontrar com o oceano. 

Ouça o Repórter Nacional (7h) desta segunda-feira (16):

Tags:  Projeto Tamar

Criado em 16/12/2019 - 08:33

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