Já são 13 mortes decorrentes do naufrágio do navio Anna Karoline 3 no Amapá.
São oito mulheres, incluindo três meninas com idades entre sete e 11 anos; e cinco homens. Os corpos encontrados no sábado foram reconhecidos e estão sendo liberados para os familiares. Os dez sobreviventes resgatados neste domingo estão em processo de identificação e foram levados para o município de Gurupá, no Pará, cidade mais próxima do local do acidente.
O naufrágio ocorreu na madrugada do último sábado, na região do Rio Jari, sul do Amapá. Até agora, foram resgatadas 46 pessoas com vida. Não há uma lista definitiva de passageiros, o que impede que a Defesa Civil tenha um número exato da tripulação.
A Marinha informou que equipes da Capitania dos Portos do Amapá e do Corpo de Bombeiros vão retomar as buscas logo mais. O comando do 4º Distrito Naval enviou para o local do acidente o Navio Hidroceanográfico Fluvial “Rio Xingu” para auxiliar as buscas, além de uma aeronave, mergulhadores, médicos, e enfermeiros do hospital Naval de Belém. Mais de 50 militares trabalham na operação.
O local do acidente só pode ser acessado por via aquática ou aérea e não há local para pouso de aeronaves, nem sinal de telefonia.
O Governo do Amapá montou um Centro de Informação e Acolhimento às famílias vítimas do naufrágio do Anna Karoline 3, no Grupamento do Corpo de Bombeiros do Município de Santana.
A Defesa Civil está convocando os familiares para que passem informações que ajudem na identificação das vítimas. No domingo, as 23 famílias que foram atendidas no Centro de Informações relataram o desaparecimento de parentes que estavam na embarcação.
Além de integrantes da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Secretaria de Comunicação do estado, o centro de informações conta com o trabalho de psicólogos, enfermeiros e assistentes sociais.
Um inquérito sobre o naufrágio já foi instaurado pela Marinha.
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