O Brasil registrou um novo recorde no número de casos confirmados de contaminação pelo novo coronavírus, ao atingir 78.162 casos, com um aumento de 6.276, nas últimas 24 horas. No período, foram notificadas 449 novas mortes, chegando ao total de 5.466 óbitos. A letalidade continua em cerca de 7% dos casos confirmados.
São Paulo continua com maior número de mortes, com 2.247, seguido do Rio de Janeiro, 794, Pernambuco, 538; Ceará, 441; e o Amazonas com 380 óbitos.
Nessa quarta-feira (29), o Ministro da Saúde, Nelson Teich, participou de uma sessão remota no Senado, por meio de videoconferência, para falar das ações do governo no combate à pandemia do novo coronavírus.
O ministro reforçou a situação grave que o país passa por causa da doença, e pediu ação conjunta dos governos federal, estaduais e municipais, e também dos deputados e senadores.
O líder do Governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), defendeu o presidente da República nas críticas em relação a falta de solidariedade ao mortos pela doença.
Nelson Teich afirmou que seu alinhamento com o presidente Jair Bolsonaro é em relação a preocupação com as pessoas e com a sociedade. Teich não quis comentar as posições do presidente sobre a pandemia.
O Senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) questionou o ministro sobre um posição clara, em relação ao isolamento, por parte do governo.
Sobre o isolamento social, Nelson Teich, disse que a resposta não é simples. Em relação ao pico da doença no país, o ministro da Saúde afirmou que ninguém sabe quando isso ocorrerá.
Teich afirmou que a divisão de insumos não deve ser mais feita de forma linear, entre estados e municípios, mas priorizando os locais que passam por mais dificuldades.
Ouça o Repórter Nacional, 7h, desta quinta-feira (30):
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