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Ministro da Saúde reúne secretários para tratar de isolamento social em estados e municípios

No encontro, Nelson Teich vai expor a posição do Ministério da Saúde no combate ao novo coronavírus, mas já adiantou que caberá aos governadores e prefeitos decidirem se adotam as regras do governo Federal

Repórter Nacional

No AR em 12/05/2020 - 08:17

O Ministro da Saúde Nelson Teich apresentou, nessa segunda-feira (11), as linhas gerais da estratégia de gestão de risco para estados e municípios adotarem o isolamento social. A proposta trabalha com 4 eixos: capacidade instalada do serviço de saúde, com leitos ocupados; indicadores epidemiológicos; velocidade de crescimento da doença e a mobilidade urbana.

Com os indicadores de cada eixo, as localidades serão classificadas em níveis de distanciamento, prevendo medidas graduais de isolamento seletivo, ou vertical; ampliado ou horizontal; até a restrição máxima, também conhecida como lockdown.

Teich afirmou que a diretriz deve ser aplicada conforme a realidade de cada lugar para que estados e municípios possam adotar as estratégias locais de enfrentamento ao novo coronavirus através do isolamento social. Os detalhes da proposta não foram divulgados.

A versão final do documento deve ser apresentada na quarta-feira (13), após reunião com os secretários estaduais e municipais de saúde, que ainda não deram aval ao texto.

O ministro também propôs uma nova abordagem mais precoce de enfrentamento ao coronavírus, com atendimento ambulatorial aos sintomas iniciais. A proposta é reduzir a infecção na parte mais crítica, evitando a necessidade de internação e da respiração mecânica, que é o grande entrave hoje.

Teich afirmou que o Ministério da Saúde não proíbe o uso dos medicamentos que estão sendo testados, mas ainda não recomenda a utilização pela falta de testes clínicos. O ministro disse ainda que o Brasil deve fazer parte de um grupo de países que vão testar uma vacina contra a Covid-19.

Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, já foram repassados R$ 5 bilhões para estados e municípios tratarem infectados pelo novo coronavírus. Além disso, foram repassados outros R$ 33 bilhões, recursos rotineiros de custeio do SUS.

Até o final de maio, 2.600 respiradores, produzidos por empresas brasileiras, serão entregues nos locais definidos como prioritários.

Ouça o Repórter Nacional das 7h desta terça-feira (12):

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Criado em 12/05/2020 - 08:28

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