A partir do dia 03 de agosto alunos do 4º, 5º, 8º e 9º anos voltam às aulas presenciais na rede privada do município do Rio de Janeiro. Segundo o prefeito Marcelo Crivella, a retomada das atividades por turma foi aprovada de forma consensual pela prefeitura e representantes das escolas e dos professores. No entanto, o Sindicato dos Professores do Município, Sinpro, que participou de reunião com a prefeitura nessa terça-feira, divulgou nota informando que em nenhum momento manifestou apoio ao retorno das séries.
Na nota, o Sinpro afirma que entende não ser o momento de qualquer retorno, principalmente baseado nas pesquisas científicas da Fiocruz e outros órgãos de saúde. A categoria aprovou uma greve pela vida no último dia 04 de julho, contra a volta às aulas presenciais. Haverá nova assembleia no próximo dia 1º de agosto.
Em coletiva de imprensa, o prefeito Marcelo Crivella reafirmou que houve consenso entre as categorias envolvidas. O prefeito ainda garantiu que o acordo é voluntário e quem não quiser aderir à volta presencial das aulas não será prejudicado.
O presidente do Sindicato dos Professores, Oswaldo Teles, avalia que a resposta da prefeitura não foi satisfatória em duas questões importantes: não haverá testagem no protocolo de retorno às aulas presenciais e falta de clareza sobre as garantias trabalhistas para o retorno voluntário.
De acordo com a prefeitura, as escolas deverão seguir todas as "regras de ouro" de prevenção ao coronavírus, como lavagem de mão, uso de máscaras, limpeza dos ambientes. Bebedores de uso coletivo estão proibidos e transportes deverão ser higienizados. A entrada e saída dos alunos deverão ser escalonadas, com medição de temperatura. Nas salas deverá ser respeitado o distanciamento mínimo de dois metros entre os alunos. Somente serão permitidas atividades esportivas e culturais que não demandem interação física. Áreas de lazer e salas compartilhadas, como bibliotecas, permanecerão fechadas.
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