O Ministério da Saúde divulgou nota informando que a pasta deu parecer favorável ao plano da CBF para volta de parte do público aos estádios de futebol.
Segundo o Ministério, em um primeiro momento, a abertura deve ser para até 30% da capacidade dos estádios, percentual que pode mudar posteriormente, conforme decisão do gestor local e levando em consideração a pandemia. A pasta ainda afirma que protocolos devem ser estabelecidos para garantir pela saúde física e mental de dirigentes, jogadores e torcedores.
A prefeitura do Rio de Janeiro afirmou que se reuniu, nesta terça-feira, com a Federação de Futebol do estado, para discutir a volta do público a partir do dia 4 de outubro. Ficou acertado que serão necessárias mais reuniões para definir questões de transporte e segurança. A autorização da volta de até 30% de público nos jogos ainda será avaliada pelo Comitê Científico da Prefeitura do Rio.
Nas redes sociais, o presidente do Corinthians, Andres Sanchez, afirmou que o clube só aceita a volta do público aos estádios se todos os times da Série A tiverem a mesma oportunidade. E ainda ameaçou que, se não forem garantidas as mesmas condições para todos os clubes, o Corinthians não entrará em campo.
A Secretaria de Saúde de Belo Horizonte e o Comitê de Enfrentamento à Covid, em resposta à Rádio Nacional, afirmou que até o momento não autorizaram o retorno das torcidas aos estádios da cidade. A Secretária informou que não recebeu qualquer notificação ou comunicado e que essa decisão cabe ao município.
A prefeitura de Porto Alegre disse que recebeu o protocolo da CBF e que o assunto será debatido na quarta-feira, pelo Comitê de Enfrentamento ao Coronavirus do município.
Procurada, a CBF não se manifestou sobre o pedido de retorno ao público nos estádios. A assessoria da prefeitura de São Paulo também não respondeu a reportagem.
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