O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou para baixo as previsões de crescimento global, antecipando que a economia deve crescer 3,4% este ano e 3,6% em 2017, dois décimos a menos do previsto em outubro de 2015. Os números estão no relatório Perspectiva Econômica Global divulgado nesta terça-feira (19).
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, considera significativas as revisões das projeções para a economia brasileira, em 2016 e 2017, feitas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
O FMI aumentou a projeção de queda da economia brasileira, neste ano, de 1% para 3,5%. Para o fundo, será o segundo ano consecutivo de queda da economia brasileira.
Para 2015, o FMI projeta que houve uma retração de 3,8%. Em 2017, há estimativa de estabilidade com expectativa de crescimento zero para o Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todas as riquezas produzidas no país.
Em outubro do ano passado, o FMI projetava crescimento de 2,3% em 2017. Em nota, Tombini destacou que o FMI atribui a fatores não econômicos para essa rápida e pronunciada deterioração das previsões.
No relatório, o FMI diz que a recessão é causada pelas incertezas políticas em meio às contínuas repercussões das investigações da Operação Lava Jato.
O FMI destaca que as investigações na Petrobras estão sendo mais profundas e prolongadas do que anteriormente se esperava.
O Repórter Nacional destaca ainda: Agência Internacional da Energia considera que o preço do petróleo ainda pode cair; Economia chinesa registra em 2015 o ritmo mais lento dos últimos 25 anos; Estão abertas as inscrições para o Prouni.