A 23ª etapa da Operação Lava Jato, chamada de Acarajé, investigou suposto envolvimento do publicitário João Santana, que fez campanhas para o Partido dos Trabalhadores (PT), e da esposa dele, Mônica Santana, que teriam recebido propina, e de um grupo de funcionários e pessoas ligadas à empreiteira Odebrecht, que teriam feito pagamento de vantagens ilícitas a suspeitos.
As informações foram divulgadas em coletiva de imprensa da Polícia Federal. Cinco pessoas que tiveram a prisão deflagrada estão no exterior, entre elas o casal João e Mônica Santana.
Segundo a Polícia Federal, João Santana teria recebido propina em campanhas eleitorais em 2008, 2010, 2012 e 2014.
São cumpridos 51 mandados judiciais, sendo dois de prisão preventiva, quando não há prazo, seis de prisão temporária, 38 de busca e apreensão e cinco de condução coercitiva, quando a pessoa é levada para prestar depoimento. Os mandados são cumpridos em três estados: Bahia, no Rio de Janeiro, em São Paulo.
A reportagem ainda não conseguiu contato com a defesa de João e Mônica Santana.
Já a Odebrecht informou em nota que a empresa está à disposição das autoridades para colaborar com a operação em andamento e confirmou os mandados de busca e apreensão em escritórios de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia.
Esta etapa foi chamada de Acarajé porque era assim que alguns envolvidos chamavam a propina recebida em espécie.
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