Todo o caminhoneiro deve fazer o exame toxicológico, que é aquele que aponta se houve consumo de remédios, bebida alcoólica ou até mesmo entorpecentes. O Repórter Rio entrevistou o Presidente da Comissão de Trânsito da OAB-RJ, Armando de Souza, que ressaltou que essa legislação de trânsito é para preservar o maior patrimônio que é a vida.
De acordo com ele o consumo de substâncias proibidas ainda é comum entre os caminhoneiros, especialmente em função da carga excessiva de trabalho. Já é lei o trabalhador ter horas de descanso, no entanto, alguns desrespeitam a determinação. Armando de Souza diz não ter ter dúvida nenhuma de que muitos motoristas para cumprir sua carga horária fazem uso do chamado rebite (substância para mantê-los acordado).
Os condutores de veículos nas categorias C, D e E também devem fazer exame toxicológico ao tirar ou renovar a carteira de habilitação. O exame toxicológico custa R$ 350 e seis laboratórios, apenas, estão credenciados no País para fazer o teste. Para o Presidente da Comissão de Trânsito da OAB-RJ, Armando de Souza a medida ajuda a melhorar a segurança nas estradas, de acordo com Armando o Brasil é o terceiro país com mais mortes no trânsito, sendo que 38% dos acidentes ocorridos nas rodovias federais envolvem veículos pesados, apesar de estes representarem apenas 4% da frota nacional