Professores realizaram ato público na manhã da última segunda-feira (15), em Manaus, para marcar o início da paralisação das atividades da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).
A categoria se une aos funcionários técnicos administrativos, que estão em greve desde o dia 28 de maio deste ano. Os servidores reivindicam melhores condições de trabalho e plano de carreira.
A greve é por tempo indeterminado. Foram 292 votos favoráveis e 271 contrários. A decisão foi tomada em Assembleia Geral realizada no dia 9 de junho, no Auditório Eulálio Chaves, diante de um público de aproximadamente mil pessoas, entre professores, técnicos administrativos e estudantes.
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Ismael Negreiros, aluno do curso de Pedagogia da Instituto Natureza e Cultura no Alto Solimões, informou que as aulas de alguns cursos vão continuar normalmente. Ele disse, também, que, até agora, não há previsão para o término da paralisação das aulas.
“Não tem nenhuma previsão porque o Consuni, que é o Conselho Universitário da Ufam ainda não marcou reunião para suspender o calendário acadêmico dos institutos, tanto da sede em Manaus quanto do interior”.
Segundo informações fornecidas pela Associação dos Docentes da Ufam, a paralisação entre os técnicos administrativos conta com a adesão de 58 universidades e três institutos federais.
Alunos também apoiam a paralisação e acompanharam o ato na manhã dessa segunda-feira.
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