O número de casos de malária aumentou 7,64% no estado do Amazonas, em 2015.
O acréscimo resultou no registro de 71.890 casos da doença no ano passado, segundo um levantamento preliminar da Fundação em Vigilância e Saúde (FVS).
Na capital, as ocorrências chegaram a 8.223 casos, o que pode ter relação com as invasões de terras. Já nos municípios do interior, o maior registro de malária tem relação com a cheia dos rios.
Geraldo Douglas, apoiador municipal nacional de malária, destacou que para o combate à doença foram realizadas palestras em escolas da região.
Uma das regiões mais atingidas pela doença foi o Alto Juruá. Em Eirunepé, município a 1.160 km de Manaus, mais de 6.200 mil casos foram registrados. Em Ipixuna, distante 1.380 km, foram fichados mais que o dobro dos casos registrados em 2014, com 6.683 ocorrências em uma população de 26 mil pessoas.
Conforme a Fundação, a meta para 2016 é diminuir os casos de malária em 20%.
Segundo a chefe em exercício do Departamento de Vigilância Ambiental da FVS, Mirna Barata, ações em 12 municípios, que concentram 66% dos casos da doença, devem ser mantidas. Uma das estratégias que está sendo utilizada é a dos mosquiteiros impregnados de longa duração.
*Com informações da FVS, do Amazonas
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