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Expostos ao acidente do Césio 137 ainda sofrem com preconceito e doenças

No ano em que o grave acidente radioativo completa 30 anos, trabalhador que esteve na área relata o que viveu e as dificuldades que ainda enfrenta

Revista Brasil

No AR em 06/09/2017 - 10:59

O mais grave acidente radioativo da história brasileira completa, na próxima, semana 30 anos. O acidente radiológico com Césio 137 ocorreu em Goiânia (GO), em 13 de setembro de 1987. O Revista Brasil conversou com Antônio de Abreu Caldeira, um dos diretores da Associação dos Contaminados, Irradiados e Expostos ao Césio 137 (Aciec), para saber como está a situação das pessoas envolvidas no acidente hoje em dia.

Ouça a entrevista completa no player abaixo:




Segundo Caldeira, nem todas as pessoas que foram expostas à área do acidente na época têm amparo do Estado atualmente, mas alguns, como ele, têm plano de saúde do governo e uma pensão desatualizada.

 

“Hoje ela é menos que o salário mínimo, 700 e poucos reais. Está com salário ainda de 2014”, reclama.



O trabalhador exposto à radiação explica ainda que muita gente que esteve no local do acidente hoje tem problemas cardíacos, câncer e distúrbio mental, além de sofrer com preconceito.

O Revista Brasil fala até o dia 13 de setembro sobre esse acidente radioativo.

O programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 6h, pela Rádio Nacional do Alto Solimões e às 8h, pelas rádios Nacional da AmazôniaNacional de Brasília e Nacional do Rio de Janeiro.

 

Criado em 06/09/2017 - 12:14

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