A prevenção à apologia ao estupro, contra o estímulo ao consumo precoce de álcool e drogas e contra a banalização do corpo e das relações sexuais, são foco de uma representação que a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) fez na terça-feira (6) junto ao Ministério Público Federal (MPF).
A entidade está preocupada com a exposição de crianças e adolescentes a canções, clipes, games, filmes, seriados, cujo conteúdo pode fragilizar ainda mais o processo de formação e desenvolvimento.
Segundo o 2º Vice-Presidente da SBP, Edson Liberal, em entrevista ao Revista Brasil, é preciso impor limites ao acesso das crianças e adolescentes a determinados conteúdos na internet.
Ouça a entrevista completa:
Na conclusão do recurso encaminhado, a SBP pede ao MPF providências para interromper a reprodução imediata em meios de comunicação das músicas cujo conteúdo promove o estupro, a violência e outros crimes, bem como incita o desrespeito às mulheres, podendo ser elementos prejudiciais na formação de crianças e adolescentes.
Todas têm sido alvo de críticas pela terminologia, e alcançaram grande sucesso de vendagem e de visualizações em plataformas de mídias sociais.
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