Cada vez mais as redes sociais ampliam as estratégias de formação de hábitos e de monitoramento de usuários.
Em entrevista ao Revista Brasil, nesta segunda-feira (14), a pesquisadora do Medialab da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Anna Bentes, abordou os sofisticados algorítimos que exploram comercialmente os rastros deixados pelos usuários.
O rastreamento, no entanto, também passou a oferecer auxílio para outras áreas, como a saúde pública.
Um dos temas da conversa foi o rastreamento do Facebook para identificar perfis de potenciais suicidas. A rede social monitora publicações e conteúdos em diversos idiomas, incluindo a língua portuguesa.
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Ela explicou que os algoritmos produzidos tentam prever o comportamento do usuário.
"Quanto mais tempo a gente passa conectado a esses serviços, mais dados são produzidos e, por sua vez, melhor serão essas previsões algoritmicas, mais valor será extraído", afirmou.
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