O Reino Unido é o primeiro país a iniciar a imunização em massa da população contra o coronavírus, usando a vacina produzida em parceria pelas empresas Pfizer (norte- americana) e BioNTech (alemã). Segundo o médico infectologista e diretor científico da Sociedade de Infectologia do Distrito Federal, José Davi Urbaez, ainda é cedo para saber quanto tempo de proteção terá essa vacina.
"É uma grande notícia, um otimismo, mas a pandemia vai continuar por muito tempo. E muito tempo é a gente imaginar passar 2021 inteiro combatendo o coronavírus, e talvez 2022. Isso porque não é só termos a vacina, é termos as pessoas vacinadas,” ressalta o médico.
Em entrevista ao Revista Brasil, o infectologista explicou como é a ação das vacinas dentro do corpo humano e como o sistema imunológico começa a reconhecer o vírus e produzir anticorpos. “Habitualmente, se fala de 10 a 15 dias em que se começa a ter o efeito de desenvolvimento das células protetoras no organismo. E para isso ser completado, tem que tomar as duas doses da vacina.”
Urbaez pontuou que houve um volume gigantesco de investimentos e de pessoas que se dedicaram às pesquisas e aos testes de vacinas, e que, por isso, os resultados surgiram em menos tempo que o habitual em função da pandemia. Ressaltou, ainda, ser pouco provável que a vacina provoque efeitos indesejados.
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