O Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da USP e a Faculdade de Medicina de Harvard, dos EUA, se uniram na busca por tratamentos mais eficientes contra o tipo mais agressivo de câncer de mama, o triplo-negativo.
Para esclarecer melhor o tema o Revista convidou Vinicius Ferreira, Pesquisador do Instituto de Química de São Carlos.
Segundo ele, a pesquisa busca auxiliar na quimioterapia.
O pesquisador explica que existem dois tipos de câncer de mama baseados em receptores de hormônios femininos (progesterona, estrogêneo, HER2), a combinação dos hormônios geram dois tipos de câncer de mama. "O terceiro tipo é chamado triplo-negativo, por não ter um receptor na célula para nenhum desses hormônios", esclarece.
"O tumor triplo-negativo é mais difícil de tratar, como não depende desses hormônios o tratamento com hormonal nao tem nenhum efeito", destaca.
A pesquisa está na fase de testes em animais.
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