Um estudo feito pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e também pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) mostra que municípios das regiões sul, sudeste e noroeste paulista concentraram entre 2004 e 2013 as mais altas taxas de mortalidade de recém-nascidos com asfixia. O problema é frequentemente relacionado com à baixa qualidade do pré-natal.
A respeito dessa pesquisa, o Revista Brasil entrevistou Carlos Kiffer, infectologista, professor da Escola Paulista de Medicina da Unifesp e um dos orientadores da pesquisa.
O especialista comenta que foi utilizada na pesquisa a técnica de abordagem espacial, usando mecanismos que tivessem associação a este tipo de mortalidade neonatal.
A correlação encontrada nesse estudo verificou-se que onde tinha o menor PIB havia uma maior taxa de asfixia, analisa.
Onde ocorre menor PIB, provavalmente tem baixo investimento no cuidado pré-natal, avalia.
Ouça a entrevista no player acima.
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