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Taxa Selic alcança o maior percentual desde janeiro de 2009

Economista diz que aumento da taxa de juros tem diversos efeitos na

Taxa Selic alcançou nesta quinta-feira (29) o maior percentual desde janeiro de 2009, com o aumento, a taxa chegou a 13,25%.

 

Para analisar o resultado da reunião do Conselho de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que instituiu a nova taxa para os próximos 45 dias, o Revista Brasil convidou o economista e professor de Economia da Universidade Presbiteriana Mackenzie em São Paulo, Pedro Raffy Vartanian. Ele diz que o aumento da taxa de juros gera efeitos colaterais para os trabalhadores de uma forma geral que precisam de créditos. "A vantagem é que com o controle da inflação, o poder de compra do salário não se perde", avalia.

 

Do ponto de vista de quem investe em ações e títulos, mudanças na taxa de juros também impactam no retorno dos investimentos. Em geral, os títulos do governo e as aplicações indexadas à taxa Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) tendem a remunerar melhor, em detrimento do mercado acionário, é nesse cenário de elevação de juros que as empresas vendem menos e isso afeta a lucratividade delas e consequentemente os lucros que serão distribuídos para quem tem ações.

 

Na análise do economista, a mudança na taxa de juros interfere nas novas alterações de crédito, porque normalmente quando alguém faz um contrato de financiamento imobiliário a taxa de juros é definida no ato da operação. Então, com o aumento da Selic, pode haver um pequeno impacto para o financiamento imobiliário.

 

Ouça a íntegra da entrevista ao programa Revista Brasil.

 

Ouça mais:

Copom eleva taxa básica de juros para maior nível em seis anos

 

Revista Brasil vai ao ar de segunda a sábado, às 8h, na Rádio Nacional de Brasília, com apresentação do jornalista Valter Lima.



Criado em 30/04/2015 - 18:15 e atualizado em 30/04/2015 - 15:29

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