A Federação Nacional das Empresas de Navegação Aquaviária (Fenavega) realiza, nesta quarta-feira (27), encontro nacional do setor. A intenção do evento é propor um debate aprofundado com representantes do governo e entidades de classe sobre a retomada da navegação na hidrovia Tietê-Paraná, paralisada há mais de um ano. Sobre o assunto, o Revista Brasil entrevistou o presidente da Fenavega, Raimundo Holanda Filho.
Segundo o Presidente “um ano sem navegar na hidrovia Tietê-Paraná já causou um prejuizo de 700 milhões aos empresários que atuam na navegação e na construção naval naquela área”, informa. E ele acrescenta: "se é que a gente pode chamar de hidrovia, pois essa é a primeira hidrovia sem água do mundo".
O presidente da Fenavega explica que o objetivo do encontro é sensibilizar o governo e mobilizar empresários do setor em todo o País com o propósito de frear o crescente impacto econômico com a crise enfrentada no Tietê-Paraná. Eles só buscam no poder publico que a “Agência Nacional das Águas cumpra e faça cumprir a lei de uso múltiplo das águas”. “Não somos contra a produção de energia elétrica, mas é preciso haver equilíbrio e vontade política, afirma Raimundo.
O encontro acontece nesta quarta-feira (27) na sede da Confederação Nacional do Transporte (CNT), em Brasília (DF)
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O Revista Brasil é uma produção das Rádios EBC e vai ao ar, de segunda a sábado, às 8h, na Rádio Nacional AM Brasília. A apresentação é de Valter Lima.