O Atlas da Exclusão Social no Brasil - Volume 2 apresenta uma relação que tem como base os índices fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pelo Ministério da Saúde, com base nos dados dos anos de 2000 a 2010. Diferente da versão lançada em 2014, que se reportava somente aos dados censitários do ano de 2010, o volume II traz um panorama geral das mudanças sociais que aconteceram no país nos primeiros 10 anos deste século.
A atual obra é capaz de possibilitar a síntese dos principais elementos da exclusão social provenientes de indicadores referentes a três dimensões de análise: vida digna, conhecimento e vulnerabilidade juvenil, focando nas unidades federativas e municípios de todo o país. Segundo o professor Márcio Pochmann, do Departamento de Política e História Econômica da Unicamp e um dos organizadores do Atlas de Exclusão Social no Brasil, neste primeiros 10 anos, até 2010, o Brasil teve uma redução da desigualdade e melhorou as condições de vida, houve ampliação de empregos, elevação da escolaridade, portanto sinais inegáveis de melhoras no Brasil.
O professor cita que para isso acontecer houve a combinação de três elementos muitos importantes: existência da democracia, com pressão popular e a manifestação da sociedade. O segundo elemento foi a retomada do crescimento econômico, que gerou emprego e o nível de renda; e o terceiro está associado à presença de políticas públicas que orientaram melhor o gasto e a arrecadação, resultando num processo social significativo que tornou o Brasil uma referência internacional.
Conheça mais sobre o Atlas de Exclusão Social no Brasil - Volume II nesta entrevista ao programa Revista Brasil.
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