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Descoberta toxina que pode combater células de câncer

Vespa Polybia paulista tem veneno que contém toxina anticancerígena

Popularmente conhecida como "paulistinha", a vespa da espécie Polybia Paulista é comum no Sudeste do país. Agressiva, ela é responsável por muitos ataques na região, o que levou os cientistas a se interessarem pelo estudo de suas toxinas. E foi neste processo que eles encontraram a molécula, batizada MP1.

 

Um composto presente no veneno produzido por uma vespa nativa do Brasil tem o potencial de se tornar um poderoso aliado na luta contra o câncer, servindo de base para uma nova classe de medicamentos para combater a doença.

 

Para falar sobre o assunto o Revista Brasil desta quarta-feira (9) entrevistou o professor especialista em biofísica molecular da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em São José do Rio Preto (SP), João Ruggiero. Neto.

 

João Ruggiero explica que uma vespa chamada Polybia Paulista tem no seu veneno um composto de centenas de componentes e o professor Mário Palma, de Rio Claro (SP), conseguiu isolar um desses componentes, chamado MP1, que mostrou ser extremamente agressivo contra células de câncer, especialmente células de câncer de próstata, bexiga e linfócitos leucêmicos muito resistentes a droga.

 

Na pesquisa foi observado que “esse peptídio ataca o linfócito leucêmicos, mas não reconhece o linfócito sadio. E isso é bastante promissor,” esclarece o especialista. Mas, de acordo com Ruggiero, a pesquisa precisa ainda de alguns aos de investigação.

 

Confira mais informações ouvindo a entrevista na íntegra no player acima.

 

O Revista Brasil é uma produção das Rádios EBC e vai ao ar, de segunda a sábado, às 8h, na Rádio Nacional AM Brasília. A apresentação é de Valter Lima.



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Criado em 09/09/2015 - 15:40 e atualizado em 09/09/2015 - 12:21

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