O Brasil ocupa 56º lugar no ranking que avalia o bem-estar social e econômico da população idosa em 96 países. O dado é do levantamento anual Global AgeWatch Index 2015, feito pela organização HelpAge International em parceria com a Universidade de Southampton, nos Estados Unidos. Para isso foram analisados quatro fatores: saúde, educação, emprego e ambiente. Segundo o estudo, o melhor país no mundo para os idosos é a Suíça, seguido pela Noruega, Suécia e Canadá. Já o pior país do mundo para os idosos viverem é o Afeganistão.
Para falar sobre o assunto o Revista Brasil entrevistou o professor da Universidade de Brasília (UNB) e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia - Seção DF (SBGG-DF), Otávio Nóbrega.
Para a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia os recortes que compuseram a avaliação são bem-vindos, pois analisam o envelhecimento de maneira abrangente, de diferentes aspectos, não apenas do ponto de vista da saúde, de maneira isolada.
Segundo Otávio Nóbrega, o Brasil já chegou a ocupar a 31ª posição. Para ele, a queda no ranking acontece em função da sensação de insegurança social que se cria pelo excesso de violência, pela violência específica contra a pessoa idosa e também pelas estratégias que foram preconizadas e não foram implementadas, como, por exemplo, fortificar a educação para idosos.
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Questionado a respeito de políticas públicas para essa população, o professor explica que “há muito se sabe que o envelhecimento é uma corresponsabilidade entre sociedade, estado e indivíduo”. Assim, afirma, também devemos nos responsabilizar individualmente com a forma de como vamos envelhecer, prezando ter qualidade de vida no envelhecimento e pensando socialmente em termos de adaptar os nossos modelos atenção a saúde, de previdência, por exemplo.
Confira mais informações ouvindo a entrevista na íntegra no player acima.
O Revista Brasil é uma produção das Rádios EBC e vai ao ar, de segunda a sábado, às 8h, na Rádio Nacional AM Brasília. A apresentação é de Valter Lima.
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