A Secretaria de Aviação da Presidência da República realizou na última semana, no aeroporto internacional do Galeão, no Rio de Janeiro (RJ), simulado para testar o fluxo de armas e munições no terminal durante os Jogos Olímpicos Rio 2016. A avaliação vai verificar o atendimento a padrões definidos conjuntamente pelo governo federal, autoridades aeroportuárias e demais membros do Comitê Técnico de Operações Especiais, órgão criado no âmbito da Conaero (Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias). Uma equipe técnica do Exército brasileiro também deve participar da operação.
Para falar sobre o assunto, o Revista Brasil entrevistou o coordenador do Comitê Técnico de Operações Especiais da Secretaria de Aviação Civil, Thiago Meireles. Ele faz um relato do planejamento do governo federal em relação aos jogos olímpicos e paraolímpicos 2016 e fala do Manual de Planejamento no setor de aviação civil para esses jogos.
Thiago Meireles esclarece que esse manual orienta os diversos atores envolvidos na aviação civil acerca de diversos temas: "um desses temas são os fluxos especiais que vão ser realizados nos aeroportos do Brasil. Entre os fluxos especiais nós destacamos três que são: fluxos de armas e munições, fluxos de cão-guia e fluxos de cavalos", explica.
O coordenador fala em detalhes sobre o fluxo de armas: “é um fluxo muito sensível, pois envolve questões de segurança, no manual é um fluxo classificado como restrito, que tem a participação de alguns órgãos de segurança e também a participação do exército brasileiro,” esclarece.
Confira mais informações ouvindo a entrevista na íntegra no player acima.
O Revista Brasil é uma produção das Rádios EBC e vai ao ar, de segunda a sábado, às 8h, na Rádio Nacional AM Brasília. A apresentação é de Valter Lima.
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