O Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa/MCTI) estuda mais uma forma de controle dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus transmissores da dengue, febre chikungunya e do Zika vírus. A pesquisa usa as larvas do mosquito elefante, predadoras ativas também dos mosquitos causadores da malária, da febre amarela e de outras doenças.
A pesquisadora do Inpa, Raquel Sampaio, explica que o laboratório trabalha com o estudo da utilização de insetos e peixes invertebrados no controle das larvas de vetores, além de estudar o impacto ambiental das substâncias usadas no combate dos mosquitos transmissores de doenças.
Raquel explica que o mosquito elefante é inofensivo ao ser humano. Em sua fase adulta, ele não pica e não transmite doenças, o que permite que ele seja considerado como controlador. Já em sua fase jovem, ele fica na água, convivendo e predando larvas de outros insetos, incluindo os vetores da dengue, febre chikungunya e do Zika. Outro aspecto importante é que o mosquito elefante consegue colonizar áreas de vegetação urbanas, assim como os Aedes. A fêmea pode colocar ovos em qualquer local com água parada.
Para mais informações sobre a pesquisa, clique no player acima e confira a entrevista feita por Fátima Santos no Revista Brasil, na Rádio Nacional de Brasília.