O Senado deu início na quinta- feira (25) à sessão do julgamento final do impeachment de Dilma Rousseff. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que comanda esta etapa do processo, fez a abertura dos trabalhos. A sessão prevista para 9h, foi aberta às 9h32, com a presença, no momento, de 28 dos 81 senadores. Lewandowski em seu discurso falou que os senadores deveriam desempenhar o papel de juízes.
Sobre o andamento do processo de Impeachment, o Revista Brasil entrevistou o cientista político e econômico, Newton Ferreira Marques.
Para ele, o Senado não entendeu que está atuando como um tribunal: "então as discussões que tem acontecido dos senadores que defendem e os que são contra o impeachment tem atrasado bastante o processo. Tem perdido muito substantividade nas discussões. Não pode haver aquelas discussões que atrasam e só levam para o lado pessoal,” diz.
Outro ponto que repercute mal, na opinião do cientista é deslocar a principal testemunha de acusação para o papel de informante. " Quando a pessoa é testemunha não pode mentir, já o informante pode mentir, pois não tem nenhum compromisso com a verdade", destaca.
Saiba mais sobre o assunto, ouvindo a entrevista na íntegra no player acima.
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